Disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Foi ter com o primeiro e disse-lhe: ‘Filho, vai hoje trabalhar na vinha’. Mas ele respondeu-lhe: ‘Não quero’. Depois, porém, arrependeu-se e foi. O homem dirigiu-se ao segundo filho e falou-lhe do mesmo modo. Ele respondeu: ‘Eu vou, Senhor’. Mas de facto não foi. Qual dos dois fez a vontade ao pai?» Eles responderam-Lhe: «O primeiro». Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os publicanos e as mulheres de má vida irão diante de vós para o reino de Deus. João Baptista veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os publicanos e as mulheres de má vida acreditaram. E vós, que bem o vistes, não vos arrependestes, acreditando nele» (Mt 21, 28-32).
A fé sem obras é morta (cf. Tg 2, 17ss). Di-lo de forma clara e inequívoca o apóstolo São Tiago. Os discípulos perceberam que seguir Jesus Cristo não é o mesmo que seguir um Mestre, um filósofo, um sábio, para aprender a discursar, a argumentar, a contrapor. Seguir Jesus Cristo implicaria sempre acolhê-l'O, amá-l'O, viver do Seu jeito, assumir a Sua postura, a Sua delicadeza, a Sua prioridade em fazer-Se irmão dos mais desvalidos, concretizar as intenções e os propósitos. Se há algo em Jesus que O torna combativo é contra a atitude hipócrita daqueles que exigem em nome de Deus, defendem, debatem, argumentam, para que os outros façam, mas os próprios ficando-se apenas pelos conselhos ou pelas exigências feitas aos outros.
Nesta parábola é explícita a mensagem de Jesus: as intenções só valem se se concretizarem. É sempre preferível concretizar o bem, mesmo que antes as intenções pudessem não ser as melhores. Por outro lado, Jesus diz-nos que estamos sempre a tempo de corrigir, "emendar a mão", mudando o proceder, acolhendo a vontade do Pai.
Nesta como noutras intervenções de Jesus, uma leitura imediata pode levar-nos a separar os bons dos maus, os que falam e não fazem e aqueles que respondem com a vida. Porém, a Palavra de Deus deve ser lida e acolhida em nós, pois é para nós que Jesus fala. Sob este prisma importa que cada um de nós reflita, tomando consciência dos momentos em que escuta a Palavra de Deus, reza com devoção, mas depois esta não gera vida, e aquelas vezes em que a prática ultrapassa os propósitos iniciais. Como se poderá concluir, na escuta das palavras de Jesus, refletindo-as, há que procurar traduzir a fé em gestos concretos.
Nesta como noutras intervenções de Jesus, uma leitura imediata pode levar-nos a separar os bons dos maus, os que falam e não fazem e aqueles que respondem com a vida. Porém, a Palavra de Deus deve ser lida e acolhida em nós, pois é para nós que Jesus fala. Sob este prisma importa que cada um de nós reflita, tomando consciência dos momentos em que escuta a Palavra de Deus, reza com devoção, mas depois esta não gera vida, e aquelas vezes em que a prática ultrapassa os propósitos iniciais. Como se poderá concluir, na escuta das palavras de Jesus, refletindo-as, há que procurar traduzir a fé em gestos concretos.
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