Apresentamos, neste sábado da primeira semana da Quaresma, dois textos da liturgia, em que se acentua o cumprimento dos Mandamentos por forma a viver de acordo com a vontade de Deus, no caminho da felicidade, da salvação, da vida em abundância.
O primeiro texto, do livro de Deuteronómio, sublinha a pertença do povo a Deus, pertença essa que exige o cumprimento, por parte do povo, dos mandamentos. São estes que assegura que o povo se mantém fiel ao Senhor. Entremos no texto:
Moisés falou ao povo, dizendo: «O Senhor, teu Deus, ordena-te hoje que cumpras estas leis e mandamentos. Tu os guardarás e cumprirás com todo o teu coração e com toda a tua alma. Hoje obtiveste a promessa do Senhor de que Ele seria o teu Deus; e tu deves seguir os seus caminhos, cumprindo os seus mandamentos, leis e preceitos, e escutando a sua voz. E hoje o Senhor obteve de ti a promessa de que serás o seu povo, como Ele tinha declarado, e cumprirás os seus mandamentos. Ele te elevará pela glória, fama e esplendor, acima de todas as nações que formou, e serás um povo consagrado ao Senhor, teu Deus, como Ele prometeu (Deut 26, 16-19).
No evangelho, Jesus, o novo Moisés, diz claramente aos seus discípulos - e hoje somos nós - que a plenitude da Lei é o amor sem limites e sem medida. Amar até os inimigos. Será isto que distingue os seguidores de Jesus Cristo:
Disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 43-48).
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