quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Bem-aventuranças....

       Jesus, erguendo os olhos para os discípulos, disse:
       «Bem-aventurados vós, os pobres, porque é vosso o reino de Deus. Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, quando vos rejeitarem e insultarem e proscreverem o vosso nome como infame, por causa do Filho do homem. Alegrai-vos e exultai nesse dia, porque é grande no Céu a vossa recompensa.
       Era assim que os seus antepassados tratavam os profetas.
        Mas ai de vós, os ricos, porque já recebestes a vossa consolação! Ai de vós, que agora estais saciados, porque haveis de ter fome! Ai de vós, que rides agora, porque haveis de entristecer-vos e chorar! Ai de vós, quando todos os homens vos elogiarem!
       Era assim que os seus antepassados tratavam os falsos profetas» (Lc 6, 20-26).
        As bem-aventuranças, como a oração do Pai-nosso, encerram, de forma sintética, simples e clara, todo o Evangelho de Jesus Cristo, ou, pelo menos, o essencial da Sua mensagem.
       São um programa de vida. Para todos.
       O reino de Deus é daqueles e daquelas que estiverem dispostos a dar o melhor de si mesmos, abrindo-se à vida, acolhendo as intempéries do presente e do futuro com a mesma humildade e generosidade que as conquistas, procurando, em cada situação, retirar uma lição de vida, ajudando os outros, vivendo numa lógica de amor sem fim, perdoando as fragilidades próprias e alheias, convertendo-se à verdade, vivendo honestamente, identificando-se com Jesus Cristo, tornando-se, em gestos e palavras, um hino de louvor constante a Deus, confiando no bem, na justiça, em Deus. Assumindo o passado, mas voltados para o futuro, vivendo com alegria no presente.
       Bem-aventurados todos os que vivem, aspirando às coisas do alto, como nos refere hoje São Paulo, não apenas nos momentos fáceis da vida mas em todos os momentos.

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