Disse Jesus à multidão: «Ninguém acende uma lâmpada para a cobrir com
uma vasilha ou a colocar debaixo da cama, mas coloca-a num candelabro,
para que os que entram vejam a luz. Não há nada oculto que não se torne
manifesto, nem secreto que não seja conhecido à luz do dia. Portanto,
tende cuidado com a maneira como ouvis. Pois àquele que tem, dar-se-á;
mas àquele que não tem, até o que julga ter lhe será tirado» (Lc 8, 16-18).
Jesus dá-nos um conselho importante: não desperdicemos os talentos que Deus nos dá. E quanto mais os pusermos a render mais eles valem para nós e para os outros. Se ficarmos com os talentos para nós, não servem para os outros mas também não nos são úteis a nós. Quanto mais nos dermos, mais receberemos. O dom, com efeito, só o é verdadeiramente na partilha.
A imagem da luz... quando acesa serve para alumiar toda a casa e toda a vida. Não se esconde. Para isso deixava-se ficar apagada. O que fazemos está sempre visível para nós e para Deus, pelo que a constante não deverá ser o medo mas o compromisso para deixarmos Deus agir em nós e através de nós. É também um convite à coerência de vida, entre o que mostramos e o que somos, entre o que damos aos outros a ver e aquilo que brota do nosso coração, entre o que podemos esconder e o que revelamos.
A luz da Fé guia-nos para a verdade, para o bem, para Deus, compromete-nos com os outros e com a transformação do mundo em que vivemos. A fé é é obscurantismo que nos afasta da realidade ou encobre deficiências de compreensão ou de justificações nas dificuldades da vida. Como sublinha Bento XVI, e que Francisco visualiza, a Fé leva-nos além da dúvida. Não se opõe à ciência. Pressupõe-na, na certeza que o essencial, o amor, os afetos, a ligação aos outros, ultrapassa qualquer ciência positivista. A luz da Fé introduz-nos na alegria e na esperança. Não estamos sós e não desapareceremos com a morte.
Hoje, escondo a minha fé? Por preguiça? Por comodismo? Ou deixo que a Luz da Fé me faça transparecer para os outros e para o mundo o Deus que me habita? Pelas palavras e pelos gestos, pela voz e pela vida?
A imagem da luz... quando acesa serve para alumiar toda a casa e toda a vida. Não se esconde. Para isso deixava-se ficar apagada. O que fazemos está sempre visível para nós e para Deus, pelo que a constante não deverá ser o medo mas o compromisso para deixarmos Deus agir em nós e através de nós. É também um convite à coerência de vida, entre o que mostramos e o que somos, entre o que damos aos outros a ver e aquilo que brota do nosso coração, entre o que podemos esconder e o que revelamos.
A luz da Fé guia-nos para a verdade, para o bem, para Deus, compromete-nos com os outros e com a transformação do mundo em que vivemos. A fé é é obscurantismo que nos afasta da realidade ou encobre deficiências de compreensão ou de justificações nas dificuldades da vida. Como sublinha Bento XVI, e que Francisco visualiza, a Fé leva-nos além da dúvida. Não se opõe à ciência. Pressupõe-na, na certeza que o essencial, o amor, os afetos, a ligação aos outros, ultrapassa qualquer ciência positivista. A luz da Fé introduz-nos na alegria e na esperança. Não estamos sós e não desapareceremos com a morte.
Hoje, escondo a minha fé? Por preguiça? Por comodismo? Ou deixo que a Luz da Fé me faça transparecer para os outros e para o mundo o Deus que me habita? Pelas palavras e pelos gestos, pela voz e pela vida?
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