quarta-feira, 5 de setembro de 2018

SANTA TERESA DE CALCUTÁ, Religiosa

       Madre Teresa de Calcutá nasceu a 26 de agosto de 1910, em Skopje, na Albânia, no seio de uma família muito crente. O nome de batismo é Gonxhe Agnes (Inês) Bojaxhiu. Filiação: Nikollë Bojaxhiu (pai) e Dranafile Bernai (mãe).
       Com 18 anos foi para a Irlanda, tornando-se irmã de Nossa Senhora do Loreto, em Dublin, escolhendo então o nome religioso como homenagem a Santa Teresa de Lisieux.
       Em 1928 foi para a Índia, a fim de ensinar (geografia e religião) no colégio de St. Mary, em Entally, Calcutá, tornando-se Diretora.
       Em 1946, sente a "vocação dentro da vocação", para sair ao encontro dos mais pobres dos pobres, daqueles que ninguém quer. Pouco depois solicita ao Vaticano autorização para fundar uma nova Congregação, as Missionárias da Caridade (1951). Seguem-na antigas alunas. Começa a usar um simples sari de algodão branco com um bordado azul e muda-se para um subúrbio de barracas de Calcutá para ensinar e prestar cuidados básicos.
       Em 1952, a descoberta de uma mulher em agonia numa estrada leva-a a pressionar as autoridades da cidade para conseguir um velho edifício para acolher e tratar com dignidade os moribundos, quando os hospitais já não os querem. Seguem-se as casas para os órfãos, leprosos, doentes mentais, mães solteiras, doentes de sida.
       Em 1979, recebe o Prémio Nobel da Paz. No seu discurso de aceitação, a irmã religiosa de 1,54 metros de altura choca o seu auditório ao denunciar o aborto como “a maior força de destruição da paz hoje (…), uma morte direta pela própria mãe”.
       Madre Teresa morreu a 5 de Setembro de 1997, na casa-mãe da sua congregação em Calcutá, onde repousa num túmulo que as irmãs decoram todos os dias com uma palavra escrita com pétalas de flores. Até à sua morte entregar-se-á inteiramente a Jesus Cristo no cuidado dos mais desfavorecidos. 
       Foi beatificada por João Paulo II em 19 de outubro de 2003.
      Foi canonizada por Francisco em 4 de setembro de 2016.

       Algumas expressões sintomáticas de Santa Teresa de Calcutá:
"Pela minha missão, pertenço a todo o mundo, mas o meu coração pertence a Jesus Cristo... Quando olhamos para a cruz, compreendemos a grandeza do Seu amor. Quando olhamos para a manjedoira compreendemos a ternura do Seu amor por ti e por mim, pela tua família e por cada família... Nunca estejais tristes. Sorri, pelo menos, cinco vezes por dia. Basta um sorriso, um bom-dia, um gesto de amizade. Fazei pequenas coisas com grande amor... Muitos de vós, antes de partir, vão pedir-me autógrafos. Seria melhor que vos aproximasses de um pobre e, através dele, pudésseis encontrar o autógrafo de Cristo"
«Reza como se tudo dependesse de Deus e age como se tudo dependesse de ti... A verdadeira santidade consiste em fazer a vontade de Deus com um sorriso... É fácil sorrir às pessoas que estão fora da nossa casa. É fácil cuidar das pessoas que não se conhecem bem. É difícil ser sempre solícito e delicado e sorridente e cheio de amor em casa, com os familiares, dia após dia, especialmente quando estamos cansados e irritados. Todos nós temos momentos como estes e é precisamente então que Cristo vem ter connosco vestido de sofrimento»
«Eu sou um lápis nas mãos de Deus. Ele usa-me para escrever o que quer... Demo-nos conta que o que fazemos é apenas uma gota no oceano. Mas sem essa gota, faltaria alguma coisa no oceano. Sejamos capazes de amar uma só pessoa de cada vez, de servir uma pessoa de cada vez... Jesus é o meu tudo. A minha plenitude».
“Para mim, as nações que legalizaram o aborto são as nações mais pobres, têm medo de uma criança não nascida e a criança tem que morrer”. 
“Em todo mundo se comprova uma angústia terrível, uma espantosa fome de amor. Levemos, portanto, a oração para as nossas famílias, levemos a oração para as nossas crianças, ensinemos-lhes a rezar. Pois uma criança que ora, é uma criança feliz. Família que reza é uma família unida”
“Amai-vos uns aos outros, como Jesus ama a cada um de vós. Não tenho nada que acrescentar à mensagem que Jesus nos transmitiu. Para poder amar, é preciso ter um coração puro e é preciso rezar. O fruto da oração é o aprofundamento da fé. O fruto da fé é o amor. E o fruto do amor é o serviço ao próximo. Isso nos conduz à paz”.

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