Prestes a terminar a missão episcopal na diocese de Lamego, os sentimentos que me apraz expressar são tão-somente de gratidão. Em primeiro lugar Ação de Graças a Deus, uno e trino, que me cumulou das Suas Bênçãos, ressalvando fraquezas pessoais e suprindo insuficiências.
Mas o meu reconhecimento vai também para todas e todos os diocesanos que tantas vezes e de tão variados e expressivos modos testemunharam a sua comunhão para comigo, grande estímulo para a minha fidelidade.
Sem nomear individualmente pessoas, não posso deixar de referir os mais próximos colaboradores, na reflexão sobre os problemas da Diocese e necessárias soluções, ou nos serviços dos vários departamentos da Cúria, designadamente o Conselho Episcopal, o Cabido, o Conselho de Arciprestes, o Conselho de Presbíteros, os responsáveis nas várias equipas de formação dos nossos seminários, ao longo destes 12 anos, os Assistentes eclesiásticos dos vários movimentos e associações da Diocese, todos os sacerdotes, dos quais sempre me senti próximo e irmão, e que nas paróquias ou em qualquer outro setor da pastoral, foram generosamente dedicados e dóceis.
Uma palavra de profundo e reconhecido apreço para os religiosos, religiosas contemplativas ou de vida ativa, e Institutos Seculares e Sociedades de Vida Apostólica, cuja oração e trabalho, modelarmente inseridos nos programas pastorais da Diocese, são indiscutível fator de êxito apostólico. Não posso deixar de referenciar as Irmãs da Congregação da Divina Providência e Sagrada Família, que na Casa Episcopal garantem um verdadeiro espírito de família.
Aos nossos leigos, nos movimentos e associações e nos serviços das comunidades paroquiais, num testemunho nunca suficientemente salientado de voluntariado, um sincero obrigado pela amizade que nos aproximou e por todos os projetos e iniciativas de formação, a torná-los responsavelmente fermento e sal nos ambientes que são os seus. Lembrando os leigos, destacaria os nossos jovens, esperança e certeza do futuro, com o seu entusiasmo e ousadia, que me enriqueceram e comunicaram juventude para nunca desfalecer. Aqui incluo também os nossos seminaristas, por quem agradecido não deixarei de rezar, para que sejam, depois de uma serena caminhada de discernimento e de empenhada e exigente formação, os padres de que Lamego precisa.
O Senhor D. António Couto é a escolha providencial que trará à nossa querida diocese o dinamismo pastoral que merece.
Que o manto da Mãe do Céu continue a ser para todos a tenda do encontro na nossa peregrinação para o Pai.
Lamego, 24 de janeiro, memória de S. Francisco de Sales, de 2012
D. Jacinto Tomaz de Carvalho Botelho, Administrador Apostólico de Lamego
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