“O verdadeiro cristão não é aquele que, pensando só
em si, obedece como um escravo a um sistema de normas, mas sim aquele que
chegou à liberdade da simples bondade humana. Claro que o princípio do amor,
para ser verdadeiro, precisa de incluir a fé, porque só assim continuará a ser o
que é. Na verdade, sem fé, que vimos ser a expressão da última dependência do
ser humano, o amor transforma-se em ação arbitrária. Esta anula-se a si mesma e
torna-se presunção. A fé e o amor condiciona-se mutuamente e não podem existi
um sem o outro. É necessário acrescentar também que no princípio do amor está
presente o princípio da esperança, que, superando o momentâneo e o individual,
se lança à procura do todo”.
in Introdução ao Cristianismo, p 196.
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