sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Jesus expulsa os demónios

       Jesus expulsou um demónio, mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios». Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança. Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa. Quando o espírito impuro sai do homem, anda a vaguear por lugares desertos à procura de repouso. Como não o encontra, diz consigo: ‘Voltarei para a casa de onde saí’. Quando lá chega, encontra-a varrida e arrumada. Então vai e toma consigo sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam nela. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro» (Lc 11, 15-26).
       Jesus dá claros sinais da Sua intimidade com Deus: faz milagres, expulsa os espíritos impuros, cura os doentes, perdoa os pecados. Ainda que faça o bem, sempre encontra oposição daqueles que por ciúme, inveja, cinismo, incredulidade, O contestam. Alguns consideram-n'O blasfemo, charlatão, mais um a tentar ludibriar o povo. Em contrapartida, perante os feitos de Jesus, as pessoas têm os sinais de que Ele está e vem em nome de Deus, uma fez que faz o que só a Deus é possível e atribuído. Então Ele é Deus.
       Os detractores vão espalhando, insidiosamente, que aqueles poderes são manifestação diabólica, ao que Jesus responde dizendo que o "reino demoníaco" seria derrotado se estivesse dividido. Ora se Jesus está contra o reino das trevas, este não subsistirá. Se, pelo contrário, Jesus pertencesse ao exército de Satanás, o que faria sentido é que espalhasse o mal, ora Jesus procura e promove o bem...

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