"«Doravante Jacob não terá de que se envergonhar, o seu rosto não voltará a empalidecer, porque, ao verem no meio dele os seus filhos, obras das minhas mãos, proclamarão santo o meu nome». Proclamarão a santidade do Santo de Jacob e temerão o Deus de Israel. Os espíritos desnorteados aprenderão a sabedoria e os murmuradores hão-de aceitar a instrução" (Is 29, 17-24).
Isaías anuncia a vinda de Deus para salvar, mas é igualmente uma manifestação de júbilo pela proximidade de Deus. Enquanto acalenta a esperança do povo, convida-os à alegria. Um pouco como a mãe que está para dar à luz: por um lado a ânsia pelo nascimento do filho (com os incómodos físicos que por vezes a deixam incomodada, enjoada, cansada, em sofrimento); por outro, a alegria que antecipa a chegada o filho, já o sente no seu ventre e já imagina os dias em que pode olhar para ele, acariciá-lo, dar-lhe de mamar, vê-lo sorrir, vê-lo com diferentes expressões.
Esperamos a vinda do Senhor, mas alegrámo-nos com a certeza da sua proximidade.
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