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O grande cenário é o Douro, onde as montanhas foram esculpidas com a dedicação, com o suor, com o esforço, com o sangue, com a vida de muitos homens e de mulheres. Trabalho duro, para levar alguns tostões para casa e para o sustento da família. Quando a colheita era boa, todos ganhavam, quando era má, quem mais sofria eram os contratados, que passariam miséria com as suas famílias.
Alfred Spencer e Mafalda, casados por interesses económicos, mas onde o amor venceu e germinou num fruto chamado Alice. Julião, o feitor que sucede ao pai, e Ana que se torna "aia" da patroa. II Guerra Mundial e Spencer a aventurar-se, quase no fim da guerra, a ir a Inglaterra, visitar a sua terra e as suas raízes, não voltará o mesmo. A desgraça que se abate sobre a quinta e sobre a casa. O sócio que só vê dinheiro e que quer casar o filho, pródigo de vícios, com a filha de Spencer, que entretanto fora dado como morto. Os amores de Alice com o filho do feitor, o Daniel. O casamento de Vítor com Alice, forçado, redunda em desgraça... A guerra no Ultramar e a mobilização dos jovens. de novo a desgraça se abate sobre a quinta... Virá depois a debandada dos que ainda têm força e esperança para França onde ganharão um futuro melhor.
Em pano de fundo sempre o Douro, com descrições magníficas, que encantam quem nos visita.
A pergunta de sempre: como foi possível construir com mãos humanas o que tinha sido moldado por Deus e como o homem acentuou a beleza plantada por Deus...
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