domingo, 27 de março de 2011

Bento XVI: consequências da precariedade

       Bento XVI manifestou-se hoje preocupado com as condições “difíceis ou precárias” do actual mundo do emprego, manifestando o apoio da Igreja a quem se esforça por ter um trabalho seguro e digno.
        “A Igreja apoia, conforta, encoraja qualquer esforço destinado a garantir a todos um trabalho seguro, digno e estável”, afirmou.
       O Papa falava no Vaticano, perante um grupo de peregrinos da diocese italiana de Terni-Narni-Amelia, que comemoram 30 anos da visita de João Paulo II aos estabelecimentos siderúrgicos da cidade.
       “As difíceis ou precárias condições do trabalho tornam difíceis e precárias as condições da própria sociedade, as condições de uma vida ordenada segundo as exigências do bem comum”, disse.
       Bento XVI falou especificamente da precariedade do trabalho no “mundo juvenil” afirmando que a mesma “não deixa de provocar angústia em muitas famílias”.
       Neste contexto, surgiu a questão do “desemprego”, com o Papa a afirmar que “o trabalho é um dos elementos fundamentais tanto da pessoa como da sociedade”.
       “O trabalho deve ser entendido na perspectiva cristã, em vês de ser visto apenas como um meio de lucro, ou de exploração, como acontece em muitas partes do mundo, onde é ofendida a própria dignidade da pessoa”, declarou.
       No seu discurso, Bento XVI falou do “grave problema da segurança no trabalho” e apelou a todos os esforços possíveis para evitar a “cadeia de mortes e incidentes”.
       O Papa falou ainda do tema do trabalho aos domingos, alertando para o risco de o “ritmo do consumo” eliminar o “sentido da festa e do Domingo como dia do Senhor e da comunidade”.

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