Ao quarto dia de novena de Santa Eufémia, somos interpelados a tornar actual o nosso compromisso de baptizados.
Fomos baptizados na água, mas sobretudo no Espírito Santo, enxertados em Cristo, somos novas criaturas, integramos o Corpo de Cristo que é a Igreja. Somos constantemente edificados pela Palavra de Deus, mas que a nossa vida seja reflexo, transparência, expressão da caridade divina.
Aprendemos de Cristo, manso e humilde, qual cordeiro levado ao matadouro sem lamento, dando a vida por nós. É d'Ele que recebemos a vida, o testemunho da caridade, o exemplo para darmos a vida uns pelos outros.
Somos discípulos da sua vida, da sua entrega por amor, do seu sacrifício por nós.
Mas se somos discípulos, somos também apóstolos, enviados a testemunhar, por palavras e com a vida, a salvação que recebemos do Mestre dos Mestres.
Santa Eufémia aprende rapidamente com o testemunho dos pais, com a vida de muitos cristãos que se dispõem a afirmar publicamente a sua fé em Jesus Cristo, sujeitando-se à injúria, à infâmia, à tortura e à morte, na certeza que seja as pegadas de Cristo Senhor.
Aprende, para anunciar.
Diante do perseguidor, Santa Eufémia demonstra uma coragem intrépida, dando coragem aos outros cristãos torturados: "É por eu ser nobre que preferes estrangeiros e desconhecidos e lhes dá a glória prometida, a eles antes de mim, chegando deste modo primeiro junto de Cristo?"
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