Era uma vez um grupo de jovens. Estavam sentados numa floresta, a conversar.
Quando a noite os cobriu com o seu negro manto, fazia frio. Juntaram alguma lenha e com ela acenderam uma fogueira.
Estavam sentado e bem juntos, enquanto o fogo os aquecia e a claridade da chama iluminava os seus rostos.
Um deles, a um certo momento, não quis conviver mais tempo com os seus companheiros. Pegou num tição ardente da fogueira e foi para um lugar distante dos outros.
O seu tição, no princípio, brilhava e aquecia. Mas não foi preciso muito tempo para se apagar.
O jovem foi submergido pela escuridão e pelo frio da noite. Pensou uns momentos, pegou no seu tição apagado e foi juntar-se aos companheiros. Estes acolheram-no fraternalmente.
Meteu o tição apagado na fogueira comum e este voltou a acender-se. A claridade da chama iluminava de novo o seu rosto. Passou da tristeza à alegria.
in Revista Juvenil, n.º 549, novembro 2011.
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