"Somos chamados a superar as nossas diferenças", a “abater as barreiras entre nós e os nossos vizinhos”, para entrar na vida divina e “levar paz e reconciliação onde existem conflitos”. Foi o que disse o Papa na manhã de domingo, em Chipre, na homilia da missa celebrada no Ginásio de esportes de Nicósia, na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo.
Diante de mais de seis mil fiéis, cipriotas e imigrantes, sobretudo das Filipinas e de Sri Lanka, reunidos dentro e fora do Ginásio, Bento XVI recordou que cada um de nós membros da Igreja, corpo di Cristo, “necessita sair do mundo fechado da própria individualidade e aceitar a companhia daqueles que compartilham o pão com Ele”. Necessitamos, acrescentou, “de nos libertar de tudo aquilo que nos bloqueia e isola: temor e desconfiança de uns para com os outros, avidez e egoísmo, falta de vontade de aceitar o risco da vulnerabilidade à qual nos expomos quando nos abrimos ao amor”.
Somente assim nos tornamos autenticamente instrumentos de Cristo, testemunhando-O diante do mundo e oferecendo uma mensagem de esperança.
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