Nas leituras deste domingo aponta-se o perdão como um momento de graça, de salvação, de reabilitação.
Na primeira leitura, o pecado de David é perdoado: "Então David disse a Natã: «Pequei contra o Senhor». Natã respondeu-lhe: «O Senhor perdoou o teu pecado: Não morrerás»".
No Evangelho, Jesus acentua que o perdão como expressão de amor. A quem muito se perdoa muito ama e quem ama verdadeiramente perdoa. "São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama». Depois disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados»".
Conclui-se também daqui que o perdão de Deus não tem a ver com a "grandeza" do pecado, não é um perdão quantificável. Deus perdoa muito além do nosso pecado e por maior que seja o nosso pecado. A condição é acolher a graça de Deus e a humildade para nos reconhecermos pecadores.
São Paulo, de forma clara e como testemunho aponta-nos a condição para vivermos ao jeito de Jesus: "Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim. Se ainda vivo dependente de uma natureza carnal, vivo animado pela fé no Filho de Deus, que me amou e Se entregou por mim". Se vivermos em Jesus, torna-se mais fácil e natural agir em conformidade com o Seu amor. Ele perdoa do alto da CRUZ.
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