Dizei aos corações perturbados: «Tende coragem, não temais: Aí está o vosso Deus, que vem para fazer justiça e dar a recompensa. Ele próprio vem salvar-vos». Abrir-se-ão os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos. Então o coxo saltará como um veado e a língua do mudo cantará de alegria. As águas brotarão no deserto e as torrentes na aridez da planície; a terra seca transformar-se-á em lago e a terra sequiosa em nascentes de água. No covil dos chacais crescerão canas e juncos. Aí haverá uma estrada, que se chamará «caminho sagrado»; nenhum homem impuro passará por ele e nele os insensatos não se perderão. Nesse caminho não haverá leões, nem andarão por ali animais ferozes. Por ele caminharão os resgatados e voltarão os que tiver libertado o Senhor. Hão-de chegar a Sião com brados de alegria, com eterna felicidade a iluminar-lhes o rosto. Reinarão o prazer e o contentamento e acabarão a dor e os gemidos (Is 35, 1-10).
Na linha do que escutámos neste domingo e que continuaremos a escutar, o pofeta Isaías anuncia este tempo novo que vai chegar em breve, um tempo de concórdia entre pessoas e destas com toda a natureza. Ainda que momentaneamente nos possa parecer que as adversidades são maiores que as nossas forças, a garantia de que o próprio Deus virá salvar-nos...
Para o crente cristão, Jesus é o Deus que salva. Mas também para cada cristão a realidade pode ofuscar esta certeza: adversidades, guerras, conflitos, a doença, a solidão, a morte de um familiar, a divisão nas famílias, e tantos outros sinais de morte que nos desviam do olhar salvífico de Jesus.
A garantia da palavra de Deus é inequívoca, mesmo nos momentos mais difíceis Deus não cesse de vir ao nosso encontro...
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