Assinala-se hoje, 4 de Janeiro, o «Dia Mundial do Braille», efeméride que pretende, acima de tudo chamar a atenção para os problemas dos cidadãos invisuais e da responsabilidade que a todos nos envolve nesta problemática, de modo próprio na construção de um mundo onde seja possível, cada vez mais e em cada dia, a sua integração e um não pleno à discriminação, dentro do princípio que foi campanha no ano prestes a findar «Igualdade de oportunidade para todos».
Recorda-se que o método de Braille, que veio permitir um vasto número de actividades aos invisuais, de modo próprio a leitura, a integração profissional, a música, etc, foi inventado por Louis Braille, que faleceu em Paris aos 43 anos de idade, em 1852 e que cegara aos 3 anos.
Professor toda a sua curta vida, compositor e um verdadeiro génio compôs livros para facilitar o ensino e elaborou com Foucault, um novo alfabeto para cegos, também aplicado à música, à estenografia e ao cálculo, modificando preponderantemente a educação dos mesmos.
Neste «Dia Mundial do Braille» quero, com muita e plena afectividade, saudar todos os invisuais e renovar o pedido ao Governo deste País para todo o possível apoio e desenvolvimento de esforços para a sua plena integração na nossa sociedade.
A ACAPO, reconhecendo o forte impacto que a utilização do sistema braille tem no acesso à informação, no sucesso escolar e profissional das pessoas cegas e consequentemente na sua plena inclusão social, continuará a desenvolver um conjunto de acções tendentes não apenas a aumentar a produção de braille, mas sobretudo visando estimular uma maior utilização deste sistema de escrita e de leitura.
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