"Certa vez , perguntado a uma mãe qual era o seu filho predilecto, ela respondeu com um sorriso:
O filho preferido a quem eu me dedico de corpo e alma,
É o meu filho doente, até que sare.
O que partiu, até que volte
O que está cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está com sede, até que beba.
O que estuda, até que aprenda.
O que está nú, até que se vista.
O que está desempregado, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que se casa, até que conviva.
O que é pai, até que crie.
O que prometeu, até que cumpra.
O que deve, até que pague.
O que chora, até que se cale.
E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
O que já me deixou, até que o reencontre..."
Sergio Zambiasi
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