"Lembrai-Vos de nós, Senhor, e manifestai-Vos no dia da nossa tribulação. Fortalecei-me, Rei dos deuses e Senhor dos poderosos. Ponde em meus lábios palavras harmoniosas... Livrai-nos com a vossa mão; vinde socorrer-me no meu abandono, porque não tenho ninguém senão Vós, Senhor" (Ester 4, C 17ss)
"Pedi e dar-se-vos-á, procurai e encontrareis, batei à porta e abrir-se-vos-á. Porque todo aquele que pede recebe, quem procura encontra e a quem bate à porta abrir-se-á.... Portanto, o que quiserdes que os homens vos façam fazei-lho vós também: esta é a Lei e os Profetas" (Mt 7, 7-12).
Oração, o jejum e a penitência. É o tríplice desafio quaresmal. Como temos vindo a reflectir, o essencial é a conversão interior, a adesão livre à vontade de Deus, procurando realizar, por palavras e obras, pela voz e pela vida, os preceitos do Senhor, que nos ama ao ponto de nos dar o Seu Filho, que assume i amor até às consequências últimas, morrendo por nós.
A oração deve ser o ponto de partida e o ponto de chegada. Dialogar com Deus, escutar a Sua voz, deixar-Se inspirar pelo Seu Espírito, para que depois o compromisso com os outros e com o mundo não seja fútil e decorativo, mas seja uma opção de vida. Sempre com o espírito em Deus, agradecendo, louvando as Suas maravilhas, pedindo paz nós e para o mundo, discernimento nas nossas escolhas, coragem para viver na verdade, no serviço, na partilha.
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