Desta vez formos surpreendidos pelas notícias que nos chegaram pelos meios de comunicação social, da calamidade da Madeira, fruto de chuvas intensas e de ventos fortes, provocando o transvase das três principais ribeiras do Funchal, inundando ruas, casas, levando pela frente carros, pessoas, destruindo árvores, habitações, estradas, pontes, com aldeias, lugares, pessoas, a ficarem isoladas.
A morte de várias pessoas, os números oficiais apontam para já para 42, uma vez que ainda não há condições de recolher dados mais concretos, bem como dezenas de feridos. Em todo o caso o menos importante são mesmo os números, nestas horas são importantes as pessoas, cada pessoa, e ainda que fosse apenas uma vítima já deveria (e deve) merecer a nossa atenção, a nossa solidariedade e a nossa oração.
As imagens do sismo no Haiti comoveram-nos.
Outra catástrofe, agora, mais perto de nós, pode ter um efeito mais distante.
Quando nos habituamos às mesmas imagens, por vezes, familirizamo-nos tanto que já não lhes devotamos a mesma preocupação. É o efeito das imegens muitas vezes repetidas.
Mas, em todo o caso, são momentos dolorosos, os do Haiti, como os da Madeira.
Uma família que perde todos os seus bens, que não tem alimento, não tem vestuário, não tem casa, merece-nos toda a consideração.
Uma família que perde um dos seus membros, ou dois, ou mais, deve sensibilizarmos em qualquer circunstância, é um momento extremamente doloroso.
Tal como aquando do sismo do Haiti, a solidariedade para com as pessoas da Madeira não se fez esperar, a solidariedade das palavras, dos meios, da oração. Vários organismos mobilizaram-se para resgatar o que é possível, procurando ajudar as pessoas que se encontram isoladas, que estão feridas, ajudando a reconstruir.
Destacamos também o papel da Igreja. A Cáritas Portuguesa disponibilizou de imediato € 25.000,00, através da Cáritas do Funchal.
Associemo-nos também pela oração. Que Deus acolha os que partiram, dê coragem aos que perderam familiares. Que as nossas preces possam confortar todos os que desesperam, e que através das pessoas mais próximas encontram um mão amiga, acolhedora, confortante.
Deus abençoe o povo da Madeira, nesta hora de tristeza e luto.
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