"Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega: mas proclamará fielmente a justiça. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra, a doutrina que as ilhas longínquas esperam" (Is 42, 1-7).
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Ofereceram-Lhe lá um jantar: Marta andava a servir e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Jesus. Então Maria tomou uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-Lhos com os cabelos; e a casa encheu-se com o perfume do bálsamo... (Jo 12, 1-11).
Iniciámos a Semana Santa, com o Domingo de Ramos e com a Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém. Nesta segunda-feira as leituras ajudam-nos a reflectir o mistério pascal de Jesus, nosso Salvador. Isaías fala-nos do Servor sofredor, que identificamos com Jesus, o Messias esperado/prometido. É como o Cordeiro inocente, sem mancha, levado ao matadouro, não gritará, não levantará a voz. N'Ele está o espírito de Deus.
No Evangelho, encontrámos Jesus em Betânia, em casa de Maria, Marta e Lázaro. Maria unge Jesus, como antecipação da unção pós-morte. Nas palavras do próprio Jesus, vemos que Maria tinha preparado aquele perfume para o dia da Sua sepultura... Encaminhamo-nos rapidamente para o desenlace final...
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