Terminadas as eleições as autárquicas, é tempo de deitar mãos à obra e trabalhar nos projetos e ideias colocadas a escrutínio! Talvez! Temos a consciência que as escolhas que se fazem têm motivos muito diversos, ainda que todos aceitemos que é importante votar e escolher aqueles que em consciência são mais fiáveis para gerir o que é de todos. Ficar em casa será renunciar a fazer uma escolha, ficando-se sem razões para “protestar” ou para “aplaudir”, pois não fomos nós a escolher. Há pessoas, contudo, e temos de respeitar, que não votam conscientemente porque não se reveem na forma de fazer política, nos projetos apresentados, nas pessoas que encabeçam ou preenchem as listas. É um direito que lhes assiste, mas talvez seja preferível votar no “mal menor” quando não há listas ou projetos que preencham os requisitos necessários.
Depois das eleições é expectável
(pelo menos em teoria) que todos congreguem esforços para melhorar a vida das
pessoas e se unam à volta de ideias e projetos que concretizem a vontade de
quem votou. Mas como disse antes, ao votarmos não o fazemos de forma fria, só
pelo programa, votamos pelas pessoas, pela inclinação partidária, pelas ideias,
pelos projetos ou pela situação pessoal e/ou familiar. Nas eleições locais há
uma maior variação, ainda que possa haver (positiva e negativamente) influência
do que se passa ao nível da governação central. Mas há localidades que surpreendem
e nas quais não é possível, de todo, fazer leituras mais gerais.
O tempo da governação local é de
quatro anos, pelo que a campanha eleitoral faz um interregno prolongado!
Talvez. É possível que no dia seguinte ao das eleições se inicie de imediato a
campanha eleitoral do próximo escrutínio. E não será mal se isso significar
empenho, escuta das pessoas, trabalho na vereação ou na oposição para
apresentar, discutir, aprovar, rejeitar propostas, em ordem a maior justiça,
verdade, transparência, em prol do desenvolvimento local, da integração de
todos, privilegiando os que se encontram em situação mais frágil. É bom que
todos os eleitos se lembrem dessa condição: foram eleitos não (apenas) para
tirar dividendos pessoais, mas (sobretudo) para representar os eleitores. E
assim se enriquece a democracia.
Para os cristãos envolvidos ma vida político-partidária é válido o que atrás se disse, com a obrigação acrescida da promoção da vida e da dignidade humana de todas as pessoas, seguindo o Mestre na opção preferencial pelos mais pobres e a dinâmica de serviço e cuidado. Também na vida pública, o serviço aos outros deve ser prioridade.
Para os cristãos envolvidos ma vida político-partidária é válido o que atrás se disse, com a obrigação acrescida da promoção da vida e da dignidade humana de todas as pessoas, seguindo o Mestre na opção preferencial pelos mais pobres e a dinâmica de serviço e cuidado. Também na vida pública, o serviço aos outros deve ser prioridade.
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