D. Maria Augusta, tia dos padres José Alves e Manuel Gonçalves Pereira (o nome é parecido com o meu, mas só parecido, inverte-se nos apelidos, mas somos da mesma povoação - Matancinha/Penude, muito amigos mas não parentes), morre aos 106 anos de idade, feitos à menos de um mês.
Conhecemo-la ainda na paróquia de Longa, quando acompanhava o pároco de então, o seu sobrinho, Pe. Manuel. Hoje, conjuntamente com o Pe. Luís, pároco de Barcos, lá nos deslocámos a Penude, para participar nas Exéquias sagradas, num misto de luto e de alegria, por sabermos que o Pai do Céu a tem conSigo, ela que procurou sempre manter-se intransigentemente na fidelidade à Igreja, acompanhando e sobrevivendo aos seus sobrinhos sacerdotes.
A longevidade não foi apenas física, mas advém da Sua grande alma e de um testemunho de fé, permanente...
"Acaba de regressar ao seu verdadeiro lar, a mulher mais idosa de Penude e arredores. Tive a sorte de partilhar com esta grande mulher bons momentos de sabedoria acumulada pelos anos:
Uma mulher de Deus que dignificou o seus,
Uma cristã que serviu a Igreja nos seus pastores,
Uma mulher de um só amor e muita caridade,Uma mente e coração que não envelheceram com a idade,
Uma mulher forte na fé e na virtude, que nasceu, e morreu em Penude, para viver agora na plenitude.
Em comunhão com os seus e com os céus,
Requiescat in pace".
O texto entre parêntesis e a fotografia foram retiradas do blogue Penude/Lamego Online.
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