Passaram-se dias e semanas: muito, muito tempo de espera para que Deus agisse e sem nada ver para além de chuva e inundação. Mas Deus não se esquecera de Noé e da sua arca. Por fim, um vento começou a soprar e as águas começaram a descer. Muito lentamente, as águas regressaram aos seus leitos.
Ao décimo sétimo dia do mês, a arca de Noé estremeceu e parou. Tinha pousado sobre o cimo de uma montanha. Ali, Noé esperou à medida que, um a um, os outros topos de montanhas iam emergindo do dilúvio.
Mais quarenta dias se passaram. Noé abriu uma janela e soltou um corvo. Este voou e voou mas não regressou, por isso Noé soltou uma pomba. Esta voou durante algum tempo depois regressou e pousou na mão de Noé.
“Esperemos mais sete dias” – disse Noé, “depois mandamo-la de novo procurar”.
Da vez seguinte que a pomba saiu, regressou com um ramo de oliveira no seu bico.
Noé esperou mais sete dias antes de soltar a pomba uma terceira vez. Esta não regressou. Havia encontrado um local para pousar.
Mónica Aleixo, in Voz Jovem, Abril 2010.
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