que me deste o dom de descobrir-Te nas aparências das coisas, e de merecer-Te no tempo, faz que eu veja mais nitidamente os traços da Tua mão salvadora nos acontecimentos de que for testemunha ou actor:
- nas decepções que eu tiver,
- nas surpresas que me alegrarem e naquelas que me trouxerem angústia ou mesmo raiva,
- nas dores que eu sentir ou de que for testemunha,
- na mentira que eu for, ou na mentira que eu tiver de suportar.
Que em tudo o que for bom ou menos bom eu saiba ler um aceno da Tua vontade e do Teu plano salvador.
Que eu saiba aceitar com confiança, mesmo que não entenda a lógica do Teu discurso nas coisas, nos acontecimentos e nas pessoas que vou encontrando no meu dia-a-dia.
(MANUEL, Henrique - Mas há sinais. Prior Velho: Paulinas, 2003)
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