"Eu era como manso cordeiro levado ao matadouro e ignorava a conjura que tramavam contra mim, dizendo: «Destruamos a árvore no seu vigor, arranquemo-la da terra dos vivos, para não mais se falar no seu nome»" (Jer 11, 18-20).
"Alguns que tinham ouvido as palavras de Jesus diziam no meio da multidão: «Ele é realmente o Profeta». Outros afirmavam: «É o Messias». Outros, porém, diziam: «Poderá o Messias vir da Galileia? Não diz a Escritura que o Messias será da linhagem de David e virá de Belém, a cidade de David?» Houve assim desacordo entre a multidão a respeito de Jesus. Alguns deles queriam prendê-l’O, mas ninguém Lhe deitou as mãos... Disse-lhes Nicodemos, aquele que anteriormente tinha ido ter com Jesus e era um deles: «Acaso a nossa Lei julga um homem sem antes o ter ouvido e saber o que ele faz?» Responderam-lhe: «Também tu és galileu? Investiga e verás que da Galileia nunca saiu nenhum profeta». E cada um voltou para sua casa" (Jo 7, 40-53).
Um e outro texto apresentados para este Sábado, preanunciam o desfecho do justo, do profeta.
Em Jeremias é-nos mostrado como um homem justo e bom pode ser odiado, perseguido e sofrer ameaças de morte. Assim também o Evangelho nos mostra a disputa entre alguns judeus. Muitos consideram-n'O profeta, Messias. Mas, outros dentre eles, apenas escarnecem acentuando uma clara oposição ao seu missianismo, num preconceito crescente. Já não se avaliam as palavras e os gestos, mas a sua origem.
Nicodemos convida-nos a ouvir e avaliar as obras, antes de qualquer julgamento, para que não se julgue pela aparência, pelo que se ouviu dizer ou pela simpatia que se tem ou não por esta ou aquela pessoa.
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