Um turista parou numa pequena aldeia. À entrada, estava um modesto cemitério cercado por ciprestes. Entrou e começou a andar lentamente pelo meio das lápides brancas.
Começou a ler as inscrições. A primeira: «John Tareg, viveu 8 anos, 6 meses, 2 semanas e 3 dias». Uma criança tão nova sepultada naquele lugar…
Curioso, leu a inscrição da lápide ao lado: «Denis Kalib viveu 5 anos, 8 meses e 3 semanas». Uma a uma, começou a ler as lápides e inscrições eram todas semelhantes. Ninguém tinha vivido mais de 11 anos. Comoveu-se e começou a chorar.
Uma pessoa idosa, ao vê-lo chorar em silêncio, perguntou-lhe se era da família de algum dos defuntos. O turista respondeu:
- Não, não sou daqui. Mas o que é que acontece nesta terra, que todos morrem tão novos?
Essa pessoa sorriu e disse-lhe:
- Vou explicar-lhe. Quando um jovem completa 15 anos, os pais dão-lhe um caderno, como este que trago comigo. E é tradição que, todas as vezes que alguém vive intensamente alguma coisa, abre o caderno e toma nota do tempo que durou esse momento de intensa e profunda felicidade. Escrevem-se os meses, semanas e dias em que a pessoa sentiu que viveu verdadeiramente e foi feliz.
E continuou:
- Quando a pessoa morre, alguém pega nesse caderno e faz a soma de todo este tempo. E é precisamente esse tempo que fica gravado no seu túmulo.
O turista perguntou:
- Mas porque fazem isso? Nunca vi tal coisa.
- Fazemos assim, porque queremos distinguir entre o que é simplesmente existir e o que é verdadeiramente viver.
in Juvenil, n.º 535, Março 2010
NA REALIDADE, SR PADRE MANUEL, HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE VIVER VERDADEIRAMENTE E SIMPLESMENTE EXISTIR!
ResponderEliminarE QUANDO TEMOS DEUS A CAMINHAR AO NOSSO LADO ENTÃO VIVER É UMA AVENTURA EXTREMAMENTE EDIFICANTE E AÍ SIM, VIVEMOS VERDADEIRAMENTE!
OBRIGADA POR ESTA PARTILHA.
ZÉ GUSMÃO