Avé-Maria, tão pura
Virgem nunca maculada,
Ouvi a prece tirada
No meu peito de margura!
Vós que sois cheia de graça,
Escutai minha oração,
Conduzi-me pela mão
Por esta vida que passa!
O Senhor, que é vosso filho,
Que seja sempre connosco,
Assim como é convosco
Eternamente o seu brilho!
Bendita sois vós, Maria,
Entre as mulheres da terra;
A vossa alma só encerra
Doce imagem de alegria!
Mais radiante do que a luz
E bendito, oh Santa Mãe,
É o fruto que provém,
Do vosso ventre, Jesus!
Gloriosa Santa Maria,
Vós que sois a Mãe de Deus
E que morais lá nos céus,
Velai por mim cada dia.
Rogai por nós pecadores,
Ao vosso filho, Jesus,
Que por nós morreu na cruz
E que sofreu tantas dores!
Orai, agora, oh Mãe qu'rida
E (quando quiser a sorte)
Na hora da nossa morte,
Quando nos fugir a vida!
Avé-Maria, tão pura
Virgem nunca maculada,
Ouvi a prece tirada
No meu peito de margura!
(de Fernando Pessoa)
Virgem nunca maculada,
Ouvi a prece tirada
No meu peito de margura!
Vós que sois cheia de graça,
Escutai minha oração,
Conduzi-me pela mão
Por esta vida que passa!
O Senhor, que é vosso filho,
Que seja sempre connosco,
Assim como é convosco
Eternamente o seu brilho!
Bendita sois vós, Maria,
Entre as mulheres da terra;
A vossa alma só encerra
Doce imagem de alegria!
Mais radiante do que a luz
E bendito, oh Santa Mãe,
É o fruto que provém,
Do vosso ventre, Jesus!
Gloriosa Santa Maria,
Vós que sois a Mãe de Deus
E que morais lá nos céus,
Velai por mim cada dia.
Rogai por nós pecadores,
Ao vosso filho, Jesus,
Que por nós morreu na cruz
E que sofreu tantas dores!
Orai, agora, oh Mãe qu'rida
E (quando quiser a sorte)
Na hora da nossa morte,
Quando nos fugir a vida!
Avé-Maria, tão pura
Virgem nunca maculada,
Ouvi a prece tirada
No meu peito de margura!
(de Fernando Pessoa)
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