Nasceu numa pequena aldeia de uma mulher do campo.
Cresceu noutra aldeia, onde trabalhou como carpinteiro, até ter 30 anos. Depois, durante três anos foi um pregador ambulante.
Nunca escreveu nenhum livro.
Nunca teve um cargo público.
Nunca teve casa nem constituiu família.
Nunca frequentou a universidade.
Nunca viajou para mais de trezentos quilómetros do seu lugar de nascimento.
Nunca fez nada do que se associa como grandeza.
Tinha apenas 37 anos quando a opinião pública se revoltou contra Ele.
Os seus amigos abandonaram-no.
Foi entregue aos inimigos que fizeram troça dele num simulacro de julgamento.
Foi condenado e crucificado entre dois ladrões.
Enquanto agonizava, os seus verdugos lançaram sortes sobre as suas vestes, a única riqueza que possuía.
Quando morreu, foi enterrado num túmulo cedido por um amigo.
Passaram vinte séculos, e hoje é a figura central do nosso mundo, o dirigente do progresso da humanidade.
Nenhum dos exércitos que marcharam, nenhuma das armadas que navegaram, nenhum dos parlamentos que se reuniram, nenhum dos reis, nem todos eles juntos, mudaram tanto a vida do homem na terra como esta vida solitária.
(autor anónimo)
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