sábado, 10 de abril de 2010

Não podemos calar o que vimos...

       Os chefes do povo, os anciãos e os escribas, vendo a firmeza de Pedro e de João e verificando que eram homens iletrados e plebeus, ficaram surpreendidos. Reconheciam-nos como companheiros de Jesus, mas, como viam diante deles o homem que fora curado, nada podiam replicar... Chamaram-nos então e proibiram-nos terminantemente falar ou ensinar em nome de Jesus. Mas Pedro e João responderam: «Se é justo aos olhos de Deus obedecer-vos antes a vós que a Ele, julgai-o vós próprios. Nós é que não podemos calar o que vimos e ouvimos». (Actos 4, 13-21).

       Jesus ressuscitou na manhã do primeiro dia da semana e apareceu em primeiro lugar a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demónios. Ela foi anunciar aos que tinham andado com Ele e estavam mergulhados em tristeza e pranto. Eles, porém, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não acreditaram. Depois disto, manifestou-Se com aspecto diferente a dois deles que iam a caminho do campo. E eles correram a anunciar aos outros, mas também não lhes deram crédito. Mais tarde apareceu aos Onze, quando eles estavam sentados à mesa, e censurou-os pela sua incredulidade e dureza de coração, porque não acreditaram naqueles que O tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: «Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda a criatura» (Mc 16, 9-15).

       O Evangelho de Marcos relata, resumidamente as aparições de Jesus, e a incredulidade inicial dos discípulos. Vê-se que a dúvida de Tomé está presente em todos os discípulos.
Na primeira leitura, dos Actos dos Apóstolos, vemos como os Apóstolos, depois de fazerem a experiência de encontro com Jesus Ressuscitado nada temem, anunciam em toda a parte, em todas as ocasiões, a mensagem de Jesus Cristo..

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