Era uma vez dois amigos que não resistiram ao convite de participar numa festa numa aldeia vizinha. Para tal tinham de atravessar um rio. A largura era curta e mansas as águas.
Tomaram um barco e lá seguiram para a outra margem. A festa estava animada e os dois amigos lá foram, facando no final demasiado alegres e divertidos. É que o vinho era do melhor.
Quando acharam que eram horas de regressar, tanto um como o outro tinham dificuldades em se orientar. Mesmo embriegados como estavam lá conseguiram chegar ao barco para a viagem de regresso. Foi só pegar nos remos e fazer-se ao largo para regressarem a casa. Rema que rema, aquela travessia parecia não ter fim. Às tantas diz um para o outro:
- Não te parece que era já tempo de termos chegado à outra margem?
O outro companheiro disse que sim. Mas a verdade é que da outra margem nem sinais, por mais que remassem. Até, quando chegou a manhã, viram com espanto que se encontravam ainda no ponto de partida.
Tinham-se esquecido de desamarrar a corda que prendia o barco ao cais.
in Juvenil, n.º 536. Abril de 2010.
Muitas vezes perde-se o sentido de orientação.
ResponderEliminarMas eles estavam mesmo embriagados ou cegos...
Ui ui que confusão.
Meu Deus aonde quererá chegar esta história.
A pecipitação nunca foi boa conselheira, e cortar as amarras é bom para navegar... que nada nos prenda ao cais.
Beijinhos da Utilia
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corrijo precipitação
ResponderEliminarUtilia
Este comentário da Utilia, sublinha um aspecto muito importante na Mensagem de Jesus, o desatar das amarras, para não ficarmos no cais por medo, ou na margem de cá, sem a coragem de nos fazermos ao mar. Faz-te ao largo, diz Jesus a Pedro. E quantas vezes Pedro e os outros Apóstolos ficam assustados quando parecem não ter pé! É bem mais fácil ficar em terra firme, nas seguranças mundanas. Mas o desafio cristão é incontornável: passar à outra margem, converter-se a Jesus Cristo e a certeza de que também nas águas caudalosas, Deus está connosco.
ResponderEliminarBom dia. Boa semana em Cristo Jesus.