O sumo sacerdote interpelou os Apóstolos, dizendo:
«Já vos proibimos formalmente de ensinar em nome de Jesus; e vós encheis Jerusalém com a vossa doutrina e quereis fazer recair sobre nós o sangue desse homem».
Pedro e os Apóstolos responderam:
«Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens. O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós destes a morte, suspendendo-O no madeiro. Deus exaltou-O pelo seu poder, como Chefe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e o perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo que Deus tem concedido àqueles que Lhe obedecem» (Actos 5, 27-33).
Vivemos uma época, hoje mais do que nunca, em que a pressão da moda e da opinião pública fazem história. Quantos comportamentos, quantas atitudes, que respondem ao que os outros esperam de nós e não àquilo que julgamos mais correcto, mais justo, mais honesto, mais de acordo com os nossos ideais. Tantos e tantas que cedem às pressões do meio, das circunstâncias, dos medos de serem vistos como diferentes, de serem julgados pelos outros.
Os Apóstolos dão-nos uma chave de leitura para a nossa postura diante da vida, do mundo, dos outros: "deve obedecer-se antes a Deus que aos homens", mesmo que isso nos traga dissabores. Sabemos que foi assim com o nosso Mestre e Senhor, Jesus Cristo. Mas como seus seguidores, deveremos assumir a sua postura.
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