"Lavai-vos, purificai-vos, afastai dos meus olhos a malícia das vossas acções, deixai de praticar o mal e aprendei a fazer o bem. Respeitai o direito, protegei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva. Vinde então para discutirmos as nossas razões, – diz o Senhor. Ainda que os vossos pecados sejam como o escarlate, ficarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã" (Is 1, 10.16-20).
"Na cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus. Fazei e observai tudo quanto vos disserem, mas não imiteis as suas obras, porque eles dizem e não fazem" (Mt 23, 1-12).
As nossas palavras devem levar-nos ao compromisso, a fazer o bem, a viver honesta e solidariamente. De que adianta ter uma fé imensa, se vejo alguém a quem deitar a mão e não o faço por preguiça, ou deixando que outros façam?
A palavra de Deus, comunicada por Isaías, incentiva ao bem, à conversão, à solidariedade com os mais necessitados, a viver uma vida justa e santa. Dizendo também que o nosso pecado não supera a graça de Deus. Fazer o bem é já uma forma de redenção.
Por sua vez, Jesus diz claramente que devemos agir pela justiça, pelo amor, pelo bem, não para que outros vejam e nos elogiem, mas por ser bem e justo. E, por outro lado, e necessidade das nossas palavras não serem ocas, mas corresponderem à nossa prática.
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